Série: House Of Cards

Conectei, no último feriadão, ao universo de poder, corrupção e escrúpulos abaixo zero da vida de Frank Underwood (Kevin Spacey) da série House Of Cards produzida pelo Netflix (Bravo!). Com roteiro bem amarrado, a impressão como espectador é de um contexto participativo dentro da trama que em essência é tão ou mais verídica/ardilosa/manipuladora que o nosso noticiário político tupiniquim. #CunhaFeelings

O mais interessante como espectador é a perspectiva de bastidores, que em cada uma das estratégias de comunicação pensadas por Francis (para os íntimos) e Claire Underwood (Robin Wright) para alavancar a carreira política(ele quer chegar no topo, sempre).  A trama revela as estratégias de comunicação que se valem de ocultação de fatos e manipulação de mídia e seus agentes (Zoe Barnes, Gordon e Seth) que fazem as tarefinhas de casa, ainda que precisem usar borracha, muito bem.

–> SPOILER ALERT – se quiser continuar lendo, é por sua conta, hein! <–

A entrevista de Claire

Uma das cenas mais interessantes que vi na segunda temporada foi a da entrevista de Claire à CNN…

 

Transmitida ao vivo, enquanto Frank já vice-presidente está preso no capitólio por ameaça de terrorismo biológico, ela conta de forma carismática como o conheceu, sua origem até que  a jornalista toca no ponto polêmico do casal: ausência de filhos na relação! Shiiiiiiii!

Ela responde prontamente que se dedicam mais ao serviço público e bla bla bla..

Claire então é questionada sobre um suposto aborto que a sagaz jornalista descobriu em sua pesquisa. Eis o match point: Ela confirma que fez o aborto e vão para o intervalo (à la João Kleber). Na volta, ela informa como razão do aborto ter sido vítima de um abuso sexual por parte de um general da Marinha, daí em diante ela encarna a defensora de uma lei, a ser votada, para punir de forma mais severa os abusos nas forças armadas norte americanas.

Tô entrando na terceira temporada e a 4ª já entra no ar no mês de março!

Nivea Viva Tom Jobim

Semana passada assisti ao vivo no youtube o show da talentosa Vanessa da Mata, que faz parte da turnê do projeto NIVEA Viva Tom Jobim.

Questionamentos inevitáveis:

• Naomi Klein diria que é invasão de corporações no meio cultural?
• Kotler diria que é um exemplo do marketing 3.0, onde espírito e humano transcendem a importância da marca e se utilizam de música, cultura e sentimento pra isso?
• Al Ries questionaria se essa é uma boa estratégia para posicionar a marca?

Particularmente aplaudo todas as ações de Marketing que colaborem na  promoção da cultura nacional e, claro, também a estratégia de associação da marca NIVEA com a valorização da história musical do país.

No NIVEA Viva Tom Jobim, a marca promove 6 shows gratuitos de Vanessa da Mata, em diferentes cidades, cantando o repertório do maestro, compositor e mestre da bossa nova, Antonio Carlos Jobim.

Esta é na verdade a 2ª incursão da NIVEA na promoção cultural, em 2012 a homenagem foi feita à cantora Elís Regina, interpretada na voz da sua filha Maria Rita, que até então não havia cantado canções da mãe.

Veja aqui Maria Rita em um dos shows da série.

Na divulgação do projeto, o viés digital se deu por meio de anúncios em rede display de grandes portais de notícia (vi em  link no Portal Exame.com), conteúdo em fanpage no Facebook ( www.facebook.com/niveabrasil ), no twitter com a hashtag #NiveaVivaTom, além da transmissão ao vivo no canal da NIVEA no YouTube.

Veja aqui vídeo de divulgação do projeto.

Aqui tweets com a hashtag  #NiveaVivaTom

Saiba mais sobre a importância do Marketing Cultural no podcast (bem óbvio) abaixo:

Acha a estratégia válida?